
Cerca de 40 mil professoras (es) estiveram reunidos em ASSEMBLEIA ESTADUAL dia 12 de março no Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista em São Paulo, capital. O objetivo era decidir sobre a continuidade da GREVE na rede pública estadual de ensino. Uma vez que o governo estadual e a Secretaria Estadual de Educação (SEE), de José Serra e Paulo Renato não aceitaram negociar e continuam negando a existência da greve - embora estejam intimidando os professores grevistas com ameaças de demissão e corte do pagamento - a ASSEMBLEIA foi UNÂNIME em decidir pela continuidade do movimento grevista.
Após a assembleia seguimos em PASSEATA pela Av. Paulista até o prédio da SEE, que fica localizado na Praça da República. A polícia militar (PM), cumprindo ordens do governador Serra fechou o espaço aéreo no entorno da Paulista, rua da Consolação e Praça da República, obviamente para evitar que a MANIFESTAÇÃO fosse filmada e registrada pela MÍDIA LOCAL. Esta é uma prática nada DEMOCRÁTICA, característica de governos AUTORITÁRIOS e são expedientes comuns quando não têm mais o controle da situação política, isto é, quando perdem a LEGITIMIDADE e o CONSENSO da população e dos CIDADÃOS em torno de suas ações.
Enfim, a GREVE só aconteceu depois que o governo desferiu golpes fatais contra os DIREITOS dos trabalhadores (as) em EDUCAÇÃO no estado de São Paulo (cerca de 200 mil professores - os mais prejudicados - e os demais servidores públicos da EDUCAÇÃO: inspetores de alunos, secretários de escola, auxiliares de limpeza e organização, diretores, coordenadores e supervisores de ensino).
Diante disso tudo a UNIDADE DA CATEGORIA se fez necessária e a greve foi o último recurso possível.
Veja mais informações no site da APEOESP:
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